Dia Mundial de Oração
Desde 1882, a cada ano na primeira sexta-feira do mês de março, milhares de mulheres de todo mundo se reúnem no DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO. São muitas mulheres de 170 países de todos os continentes. O material é elaborado, em forma de rodízio, por mulheres de países diferentes. O mesmo, depois de elaborado, é traduzido para a língua de cada pais.
No Brasil, neste ano, a celebração será no dia 1 de março. O material foi elaborado por mulheres cristãs da Palestina. É um trabalho minucioso. A celebração é bem elaborada, proporcionando culto ecumênico emocionante, participativo, contextualizado, reflexivo. O tema em 2024 é Inspirado em Efésios 4.1-7. Trata da comunhão que edifica a comunidade, pois, há um só corpo, um só espírito, uma só esperança. O convívio está fundamentado no amor, pois, suportais-vos uns aos outros em amor. Deus deu e mantém dons para constituir unidade. Por isso, o tema insiste na PAZ. Ela deve ser a realidade a ser construída na Palestina, em Israel e no mundo.
O Evangelho no Culto do Dia Mundial de Oração de 2024 é João 15. Jesus Cristo ensinou: “Este é o meu mandamento que vocês se amam uns aos outros como eu lhes amei. Ninguém tem maior amor do que este de dar a vida pelos amigos. Eu estou dando este mandamento para que vocês amem uns aos outros”, pede Jesus Cristo.
FONTE: https://dmoracao.comunidades.net/
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01 de março, às 13h30
Dia Mundial de Oração – Paróquia Anglicana da Ressurreição
Rua Potenji, 247 – Vila da Saúde – São Paulo
Celebração bilíngue (japonês -português)
01 de março, às 14h
Dia Mundial de Oração – Igreja Martin Luther
Avenida Rio Branco 34 – Largo Paissandu – São Paulo
01 de março, às 19h30
Dia Mundial de Oração – Igreja Luterana (IECLB)
Rua Mario Alves de Almeida, 175 – Jd. Satélite – SJC
09 de março, às 15h
Dia Mundial de Oração – Paróquia São Pedro Apóstolo
Av. Alberto Ramos, 614 – Jd. Independência – São Paulo
24 de março, às 10h
Dia Mundial de Oração – Igreja Presbiteriana Independente de Botucatu
R. João Passos, 781 – Centro – Botucatu
Rezar pela unidade é o primeiro dever do nosso caminho – Papa Francisco
O Papa Francisco presidiu na tarde desta quinta-feira (25), na Basílica de São Paulo fora-dos-muros, a celebração das Segundas Vésperas, que conclui a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18 a 25 de janeiro). Neste ano de 2024, a Semana de oração dedicada à unidade dos cristãos teve por tema “Amarás o Senhor teu Deus… e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10, 27). O subsídio foi preparado por um grupo ecumênico local no Burkina Faso, coordenado pela comunidade local de Chemin Neuf (Comunidade Chemin Neuf, ndr). No Brasil a Semana de Oração vai da Ascensão a Pentecostes.
Na sua homilia o Papa Francisco iniciou recordando que no Evangelho lido na celebração, o doutor da Lei, que embora se dirija a Jesus tratando-O por “Mestre”, não quer deixar-se instruir por Ele, mas pô-Lo à prova “para O experimentar. Entretanto – disse o Santo Padre -, um equívoco ainda maior emerge da sua pergunta: “Que hei de fazer para possuir a vida eterna?”.
“Fazer para possuir, fazer para ter: estamos perante uma religiosidade deturpada”, – continuou o Papa – “assente na posse e não no dom, onde Deus é o meio para obter aquilo que quero, e não o fim que devo amar com todo o coração”.
Mas Jesus é paciente – disse o Pontífice – e convida aquele homem a encontrar a resposta na Lei em que é perito; nela se prescreve: “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”.
Então o doutor da Lei, “querendo justificar a pergunta”, coloca uma segunda questão: “E quem é o meu próximo?”. Se, na primeira pergunta, – disse o Papa – se arriscava a reduzir Deus ao próprio “eu”, nesta procura-se dividir: dividir as pessoas entre aquelas que se deve amar e aquelas que se pode ignorar. E dividir – afirmou Francisco – nunca vem de Deus, mas do diabo. Jesus, porém, não replica com uma teoria, mas com a parábola do bom samaritano, com uma história concreta, que nos interpela também a nós.
Com efeito, quem se comporta mal, com indiferença, é o sacerdote e o levita que antepõem, às carências de quem sofre, a salvaguarda das suas tradições religiosas. Ao contrário é um herege, um Samaritano, que dá sentido à palavra “próximo”, porque se faz próximo: sente compaixão, aproxima-se e inclina-se com ternura sobre as feridas daquele irmão; cuida dele, independentemente do seu passado e das suas culpas, e serve-o com o melhor de si mesmo.
Isto permite a Jesus concluir que a pergunta correta não é “Quem é o meu próximo?”, mas “Eu… faço-me próximo?” Só este amor que se torna serviço gratuito, só este amor que Jesus proclamou e viveu, aproximará uns dos outros os cristãos separados. Sim, só este amor, que não esquadrinha o passado para justificar distâncias ou acusas, só este amor que, em nome de Deus, antepõe o irmão à férrea defesa do próprio sistema religioso, nos unirá.
Francisco continuou dizendo que “entre nós não deveríamos jamais perguntar-nos “quem é o meu próximo?”. Porque todo o batizado pertence ao mesmo Corpo de Cristo; mais ainda, porque cada pessoa no mundo é meu irmão ou minha irmã e, todos, compomos a «sinfonia da humanidade», da qual Cristo é primogénito e redentor.
Assim não devo perguntar “quem é o meu próximo?”, mas “eu…faço-me próximo?” Eu e, depois, a minha comunidade, a minha Igreja, a minha espiritualidade… fazemo-nos próximo? Ou ficamos entrincheirados na defesa dos próprios interesses, ciosos da própria autonomia, fechados no cálculo das próprias vantagens, estabelecendo relações com os outros apenas para daí ganhar qualquer coisa? Se assim fosse, não se trataria apenas de erros estratégicos, mas de infidelidade ao Evangelho.
Por isso encontramo-nos aqui, nesta tarde, vindos de diferentes países, culturas e tradições. “Juntos, como irmãos e irmãs em Cristo, rezemos com Paulo dizendo: ‘Que hei de fazer, Senhor?’ E, no próprio ato de colocar a pergunta, já existe uma resposta, porque a primeira resposta é a oração. Rezar pela unidade é o primeiro dever do nosso caminho. E é um dever santo, porque é estar em comunhão com o Senhor, que antes de mais nada rezou ao Pai pela unidade”.
E continuemos a rezar ainda pelo fim das guerras, especialmente na Ucrânia e na Terra Santa. Penso sentidamente no amado povo do Burkina Faso, em particular nas comunidades que lá prepararam o material para esta Semana de Oração pela Unidade: oxalá o amor ao próximo tome o lugar da violência que aflige o seu país.
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos na Diocese de Roma
Entre os vários eventos programados na Diocese de Roma, que contará com a participação de representantes das diferentes confissões cristãs presentes em Roma. Este momento de oração será presidido por dom Riccardo Lamba, delegado diocesano para o Ecumenismo e o diálogo inter-religioso; a homilia estará a cargo do pastor Dr. Michael Jonas, da Igreja Luterana de Roma; a animação estará aos cuidados dos coraiss= romeno ortodox, metodista e valdense, DecimaQuinta e San Gaspare del Bufalo.
Durante a Semana também haverá inúmeras iniciativas organizadas por paróquias e comunidades com temática ecumênica. Na paróquia de Deus Pai Misericordioso, será realizada a vigília da XVI prefeitura, que contará com a presença do pastor Andrea Aprile, da Igreja Batista de Via del Grano. Haverá um momento de oração ecumênica paroquial de Santa Maria degli Angeli e dei Martiri na igreja metodista localizada nas proximidades, mais precisamentr na Via XX Settembre, esquina com a via Firenze. Como tradição, a Missa nos diversos ritos católicos do Oriente e do Ocidente será celebrada solenemente no Centro Eucarístico Ecumênico de Santa Maria na Via Lata (Via del Corso, 306) das Filhas da Igreja, a partir das 20 horas. Participarão também os diversos colégios pontifícios presentes em Roma.
O subsídio da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2024 foi preparado por um grupo ecumênico local no Burkina Faso, coordenado pela comunidade local de Chemin Neuf (Comunidade Chemin Neuf, ndr). Em particular, foram envolvidos na elaboração do texto irmãos e irmãs da Arquidiocese católica de Ouagadougou, das Igrejas Protestantes, dos organismos ecumênicos e da Comunidade Chemin Neuf em Burkina Faso.
As igrejas cristãs, em particular, têm sido alvo de ataques armados no país africano: sacerdotes, pastores e catequistas foram mortos; muitos ainda estão nas mãos de sequestradores. Mais de 22% do território nacional está fora do controlo das autoridades e nestes contextos os cristãos já não podem praticar abertamente a sua fé.
“À luz dos trágicos acontecimentos bélicos que ocorrem em muitos cenários, que já não poupam nenhum continente e envolvem também cristãos contra outros cristãos – reflete dom Riccardo Lamba, delegado diocesano para o Ecumenismo e o diálogo inter-religioso –, parece cada vez mais urgente sublinhar que o Amor de Deus e dos irmãos não é um desejo ou um projeto utópico, mas um verdadeiro “mandamento”, exequível apenas na medida em que cada discípulo de Jesus Cristo, num caminho contínuo de conversão, e cada comunidade cristã, se deixem ser purificados pelo Amor de Deus para nos tornarmos cada vez mais capazes de amar como Jesus.”
O Papa: a cultura do encontro constrói pontes, derruba os muros que dividem as pessoas
“…Promover a cultura do encontro
Esta visita, “definida por vocês como uma peregrinação educativa, é uma oportunidade privilegiada para promover a cultura do encontro, na qual corremos o risco de nos abrir aos outros, esperando descobrir neles amigos, irmãos e irmãs, e desta forma aprendemos e descobrimos mais sobre nós mesmos. De fato, ao vivenciarmos os outros em sua diversidade, somos encorajados a sair de nós mesmos e a aceitar e abraçar nossas diferenças”…
Iraque. Patriarca caldeu Sako: Maria aproxima cristãos e muçulmanos
A homenagem a Maria como inspiradora da proximidade entre crentes do islã e do cristianismo foi expressa pelo patriarca caldeu durante a noite de diálogo islâmico-cristão organizada em Bagdá. Referindo-se à “Mariologia islâmica”, o cardeal iraquiano lembrou que o Alcorão fala de Maria em várias ocasiões, e dedica a ela toda uma Sura. O Livro Sagrado do Islã reconhece a virgindade da Mãe de Cristo e sua pureza imaculada. A fé de Maria e sua esperança repousam sobre sua absoluta confiança em Deus
Mensagem do Papa Francisco para a Campanha da Fraternidade 2023
Veja na integra: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-02/mensagem-papa-francisco-campanha-fraternidade-2023.html
O Papa: o desejo ardente de unidade é talvez o que mais falta aos cristãos de várias confissões
Durante o encontro com a delegação de jovens sacerdotes e monges das Igrejas ortodoxas orientais, Francisco fez um apelo pelas vítimas do terremoto na Síria e Turquia. “Como fiéis, devemos crer que quanto mais caminharmos juntos, mais seremos misteriosamene acompanhados por Cristo, porque a unidade é uma peregrinação comum”, sublinha o Papa no texto.
Vaja na Integra: https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2023-02/francisco-unidade-cristaos-peregrinacao-dialogo-desejo.html
Do terremoto a unidade entre Igrejas: a oração de cristãos e muçulmanos
“Viver juntos uma “experiência dramática”; um ecumenismo de fato que leva cristãos de diferentes confissões “a uma ajuda recíproca”; um diálogo inter-religioso que se torna uma experiência viva de “acolhida” e momentos de “oração comum, como a participação na missa até de alguns muçulmanos”. É assim que o padre Antuan Ilgıt, jesuíta e chanceler do bispado do vicariato apostólico da Anatólia, fala à Agência AsiaNews sobre sobre a realidade diária em Iskenderun, na Turquia, uma semana após o terremoto devastador que atingiu o país e a vizinha Síria.”