CNBB Divulga Encontro Ecumênico do Regional sul em Jundiaí



Encontro ecumênico em Jundiaí reúne cristãos de diferentes denominações

02/10/2018

 

Cardeal Odilo Pedro Schrer presidente da comissão para o ecumenismo, prestigiou o Encontro

 

Realizado entre os dias 21, 22 e 23 de setembro de 2018, em Jundiaí, no Centro de Convivência Mãe do Bom Conselho, o Encontro da Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso do Regional Sul 1 da CNBB.

O evento teve a participação de cerca de 60 pessoas entre pastores luteranos e presbiterianos independentes, padres, religiosos, agentes de pastoral, lideranças ecumênicas de comunidades paroquiais, leigos e leigas engajados no movimento ecumênico do estado de São Paulo e também lideranças ecumênicas do Paraná.

Uma dupla de São José dos Campos animou todo o encontro, tocando violão, cantando e levando toda a assembleia a cantar com muito entusiasmo, lembrando que “somos gente da esperança, que caminha rumo ao Pai”.

Equipes dos diferentes Núcleos Regionais foram encarregadas dos momentos orantes, desde a Oração de Abertura até a Celebração de envio. Todos os momentos de oração foram intensos e estavam muito bem preparados, fortalecendo, ainda mais, a nossa união.

O Pastor Fernando Bortoletto, da Igreja Presbiteriana Independente, apresentou durante a manhã fundamentação bíblica. Ele iniciou lembrando que a Bíblia é a base da nossa fé. É ponto de encontro de irmãos. Comentou o termo Ecumenismo- “OIKOMENE”, casa, lugar comum. Lembrou que Ecumenismo é um Movimento… uma prática, uma questão de coração, de conversão. É a busca da unidade. Uma prática que tem em vista a unidade, a abertura em relação ao outro. E, acrescentou que a abertura ao outro nos leva a uma abertura ao totalmente Outro – Deus.

Lembrou ainda que a Bíblia é, em si mesma, ecumênica. E comentou a diversidade na Formação da Bíblia, por ser escrita por autores e em épocas diferentes. No final de sua fala citou Mc 9,38 concluindo que “Não temos direito de ter ciúmes, na Obra de Deus”.

O padre Marcos Barbosa Guimarães, assessor da CNBB para o Ecumenismo, fez uma apresentação sobre Fundamentos Teológicos do Ecumenismo. Citou documentos da Igreja sobre o tema, comentando encíclicas de vários Papas sobre o assunto, como: Ecclesiam Suam, de Paulo VI; Ut Unum Sint, de São João Paulo II; Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, entre outros.

O coordenador que acompanha a comissão estadual para o ecumenismo neste regional, o Cônego José Bizon incentivou toda a assembleia a estudar esse documento que foi, inclusive, disponibilizado por ele a todos, na pasta com material do evento.

No último dia os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar o Havdalah (cerimônia judaica) com José Amarante, candidato ao Rabinato, que, juntamente com sua esposa Ester, explicou o que é o Shabat (dia de descanso) e fez uma breve celebração.

O encontro foi bem acolhido pelo participantes. “O clima foi de muito estudo, convívio fraterno bem animado e muita oração. Uma verdadeira experiência do quanto é bom o convívio entre irmãos e irmãs. Saímos fortalecidos com a convicção ainda mais forte de que ‘juntos somos mais’ ”, avaliou o padre José Bizon.

 http://www.cnbbsul1.org.br/encontro-ecumenico-em-jundiai-reune-cristaos-de-diferentes-denominacoes/

Encontro inter-religioso na casa da reconciliação – Católicos – Judeu – Muçulmano



O Cônego José Bizon recebe na casa da Reconciliação. Um encontro amigável entre as religiões.

Encontro na Casa da Reconciliação- Católico, Judeu- Mulçumano - 09/08/2018

Encontro na Casa da Reconciliação- Católico, Judeu- Muçulmano – 09/08/2018

Culto pelos 60 anos da Igreja Luterana de Guarulhos



Culto pelos 60 anos da Igreja Luterana de Guarulhos

Culto pelos 60 anos da Igreja Luterana de Guarulhos – 05/08/2018

O Cônego José Bizon participou do culto pelos 60 anos da Igreja Luterana de Guarulhos

ESTUDO BÍBLICO – AÇÃO ECUMÊNICA DE MULHERES -Estudo Bíblico realizado na manhã de 4 de agosto de 2018 Na Casa da Reconciliação. Foi um encontro muito proveitoso e bem participativo.



Estudo Bíblico realizado na manhã de 4 de agosto de 2018 Na Casa da Reconciliação. Foi um encontro muito proveitoso e bem participativo.

 

 

Encontro Inter-religioso – Casa da Reconciliação ( Igreja Católica e Mormons)



Encontro Inter-religioso – Casa  da Reconciliação ( Igreja Católica e Mormons)

ENCONTRO 08/08/2018

ENCONTRO 08/08/2018

ENCONTRO 08/08/2018

ENCONTRO 08/08/2018

Depois de 27 anos, ortodoxos etíopes estão de novo unidos



Depois de 27 anos, ortodoxos etíopes estão de novo unidos
O cisma que dividiu a Igreja Ortodoxa Tewahedo da Etiópia remonta a 1991, quando foi nomeado um novo patriarca após a queda da junta militar-marxista Derg e da chegada ao poder da Frente Democrática Revolucionária dos povos etíopes (PRDF).

Cidade do Vaticano

Depois de 27 anos, o cisma dentro da Igreja Ortodoxa Tewahedo da Etiópia foi formalmente superado. Reunidos na Catedral de St. Michael, em Washington, os líderes desta antiga Igreja Ortodoxa Oriental assinaram uma declaração em quinze pontos, na qual são retiradas as excomunhões recíprocas, se põe fim a uma divisão que levou à criação de dois Sínodos separados – a Sínodo de Adis Abeba e o Sínodo no exílio – com dois patriarcas rivais.

A partir de agora haverá apenas um Sínodo, enquanto ambos os patriarcas são reconhecidos. O patriarca Merkorios, após um exílio de mais de duas décadas, poderá retornar à Etiópia e “guiará e servirá a Igreja através da oração e da bênção”. O patriarca Mathias será responsável por ” tarefas executivas e administrativas do escritório patriarcal”.

Esforços do primeiro-ministro etíope

No texto do comunicado, divulgado pela mídia, são ressaltadas também palavras de reconhecimento ao primeiro-ministro etíope Ahmed Abiy, que “trabalhou duro” para “restaurar a paz no país” – é muito recente o acordo com a vizinha Eritreia, que por fim a um conflito de vinte anos – e pela «unidade da Igreja Ortodoxa».

Em abril passado, durante sua primeira visita aos Estados Unidos, o primeiro-ministro Abiy havia apresentado, de fato, uma iniciativa para reconciliar os dois ramos da Igreja Ortodoxa Tewahedo da Etiópia.

O cisma

O cisma remonta a 1991, quando foi nomeado um novo patriarca após a queda da junta militar-marxista Derg e da chegada ao poder da Frente Democrática Revolucionária dos povos etíopes (PRDF).

Uma Igreja dissidente foi então fundada nos Estados Unidos em torno do patriarca Merkorios, nomeado nos tempos do Derg, e de alguns membros da Igreja que consideravam que o patriarca tinha que dassumir este encargo por toda a vida.

Na declaração que coloca fim ao cisma, reconhece-se que nos anos passados os dois Sínodos “não foram capazes de proteger a unidade, a dignidade e os direitos da Santa Igreja”. E disso pedimos “perdão aos fiéis”.

Portanto,  “com o fim de proteger a santidade da lei canônica e das tradições da Igreja, uma vez que os dois Sínodos se tornarão um”, serão emitidas regras de conduta vinculantes para todos.

Ainda que – é precisado –  o Santo Sínodo também proporá um Kale Awadi, isto é, leis específicas para as comunidades que estão no exterior. Leis que sejam conformes às constituições e regulamentos em vigor nos países de acolhimento e compatíveis com a missão da Igreja.

(L’Osservatore Romano)

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2018-07/igreja-ortodoxa-etiope-unidade-cisma.html

Presidente Ucraniano quer acelerar separação da igreja do Patriarcado de Moscovo



 

Presidente ucraniano quer acelerar separação da igreja do patriarcado de Moscovo

Mundo

O Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, pretende acelerar a separação da igreja do patriarcado de Moscovo, criando uma igreja ortodoxa independente por causa da ameaça que representa a Rússia.

“Eu garanto que as autoridades não irão interferir nos assuntos internos da igreja, mas eu também quero deixar claro que não vamos permitir que outros o façam. Por isso, considero importante cortar todos os tentáculos do país agressor no nosso Estado”, disse Poroshenko durante a celebração da 1.030.º aniversário da cristianização da Rússia de Kiev, confederação criada na Idade Média precursora dos atuais Estados da Ucrânia e da Rússia.

Poroshenko disse que na Rússia a igreja é separada do Estado apenas “no papel”, pois na realidade o seu apoio à política do Kremlin é “total e incondicional”.

“E mais, a doutrina sobre o `mundo russo` nasceu nas células de luxo dos superiores da Igreja Ortodoxa Russa”, disse o Presidente ucraniano, acrescentando que esta situação cria uma ameaça à segurança nacional da Ucrânia, sendo forçado a “atuar”.

Neste sentido, o Presidente está convencido de que o decreto que permitirá à Ucrânia criar a sua própria igreja, previamente solicitado ao Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, irá beneficiar tanto o Estado como a Igreja.

O patriarca da Igreja Russa, Kiril advertiu na sexta-feira que as tentativas de “arrancar” a igreja ucraniana de dentro do patriarcado russo podem levar a uma catástrofe no mundo ortodoxo.

O líder religioso disse que, para os crentes russos, Kiev não é uma cidade qualquer, mas “a mãe de todas as cidades russas” e “o lugar do batismo da Rússia”.

Segundo fontes oficiais, mais de 250.000 fiéis participaram nas celebrações para marcar o 1.030º. aniversário da cristianização da Rússia de Kiev, que começou na sexta-feira, na capital ucraniana.

Hoje vários atos comemorativos do aniversário também terão lugar em Moscovo e Minsk.

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/presidente-ucraniano-quer-acelerar-separacao-da-igreja-do-patriarcado-de-moscovo_n1090054

 

ORAÇÃO ECUMÉNICA DISCURSO DO SANTO PADRE Genebra – Centro Ecuménico WCC Quinta-feira, 21 de junho de 2018



VISITA DO PAPA A GENEBRA

PEREGRINAÇÃO ECUMÉNICA DO PAPA FRANCISCO
A GENEBRA POR OCASIÃO DO 70º ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO
DO CONSELHO MUNDIAL DAS IGREJAS

ORAÇÃO ECUMÉNICA

DISCURSO DO SANTO PADRE

Genebra – Centro Ecuménico WCC
Quinta-feira, 21 de junho de 2018

Ouvimos as palavras do apóstolo Paulo aos Gálatas, a braços com transtornos e lutas internas. De facto, havia grupos que se contrapunham e acusavam mutuamente. É neste contexto que por duas vezes, em poucos versículos, o apóstolo convida a «caminhar segundo o Espírito» (cf. Gal 5, 16.25).

Caminhar: o homem é um ser a caminho. Durante toda a vida, é chamado a pôr-se a caminho, saindo continuamente donde se encontra: desde quando sai do ventre da mãe e vai passando duma idade da vida a outra; desde que deixa a casa dos pais até quando sai desta existência terrena. O caminho é uma metáfora que revela o sentido da vida humana, duma vida que não se basta a si mesma, mas está sempre à procura de algo mais. O coração convida-nos a caminhar, a alcançar uma meta.

Mas caminhar requer disciplina, causa fadiga; é necessária paciência diária e treinamento constante. É preciso renunciar a tantas estradas, para se escolher a que conduz à meta e mantê-la viva na memória para não se extraviar dela. Meta e memória. Caminhar requer a humildade de rever os próprios passos, quando for necessário, e a solicitude pelos companheiros de viagem, porque só se caminha bem juntos. Em suma, caminhar exige uma conversão contínua de si mesmo. É por isso que muitos desistem, preferindo a tranquilidade doméstica, onde pode cuidar comodamente dos seus negócios sem se expor aos riscos da viagem. Mas, assim, prende-se a seguranças efémeras, que não dão aquela paz e aquela alegria por que aspira o coração e que se encontram apenas saindo de si próprio.

A isto nos chama Deus, desde os primórdios. Já pedira a Abraão para deixar a sua terra, pondo-se a caminho armado apenas de confiança em Deus (cf. Gn 12, 1). De igual modo Moisés, Pedro e Paulo, e todos os amigos do Senhor viveram caminhando. Mas foi sobretudo Jesus que nos deu o exemplo. Por nós, saiu da sua condição divina (cf. Flp 2, 6-7) e desceu para caminhar entre nós, Ele que é o Caminho (cf. Jo 14, 6). Senhor e Mestre, fez-Se peregrino e hóspede no meio de nós. Tendo regressado ao Pai, deu-nos o seu próprio Espírito, para que também nós tenhamos a força de caminhar na sua direção, de realizar o que Paulo pede: caminhar segundo o Espírito.

Segundo o Espírito: se todo o homem é um ser a caminho e, fechando-se em si mesmo, renega a sua vocação, muito mais o cristão. Porque a vida cristã – assinala Paulo – depara-se com uma alternativa inconciliável: caminhar no Espírito, atendo-se ao traçado inaugurado pelo Batismo, ou «realizar os apetites da carne» (cf. Gal 5, 16). Que significa esta última expressão? Significa tentar realizar-se seguindo o caminho da acumulação de bens, a lógica do egoísmo, segundo a qual o homem procura, aqui e agora, agarrar tudo o que lhe apetece. Não se deixa levar docilmente para onde Deus indica, mas segue a própria rota. Temos diante dos olhos as consequências deste percurso trágico: na sua voracidade de coisas, o homem perde de vista os companheiros de viagem; em consequência, pelas estradas do mundo reina uma grande indiferença. Impelido pelos seus instintos, torna-se escravo dum consumismo desenfreado; em consequência, a voz de Deus é silenciada, os outros – sobretudo se incapazes de caminhar pelo próprio pé como bebés e idosos – são descartados porque importunos, a criação serve apenas para produzir à medida das necessidades.

Amados irmãos e irmãs, mais do que nunca interpelam-nos hoje estas palavras do apóstolo Paulo: caminhar segundo o Espírito é rejeitar o mundanismo. É escolher a lógica do serviço e avançar no perdão. É inserir-se na história com o passo de Deus: não com o passo ribombante da prevaricação, mas com o passo cadenciado por «uma única palavra: Ama o teu próximo como a ti mesmo» (Gal 5, 14). De facto, o caminho do Espírito está assinalado pelos marcos miliários que Paulo enumera: «amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio» (Gal 5, 22).

Somos chamados, juntos, a caminhar assim: a estrada passa por uma conversão contínua, pela renovação da nossa mentalidade para que se amolde ao Espírito Santo. Muitas vezes, no decurso da história, as divisões entre cristãos deram-se porque na raiz, na vida das comunidades, se infiltrou uma mentalidade mundana: primeiro cultivavam-se os próprios interesses e só depois os de Jesus Cristo. Nestas situações, o inimigo de Deus e do homem não teve dificuldade em separar-nos, porque a direção seguida era a da carne, não a do Espírito. Mais, algumas tentativas do passado para acabar com tais divisões falharam miseravelmente, porque inspiradas sobretudo por lógicas mundanas. Mas o movimento ecuménico, para o qual tanto contribuiu o Conselho Ecuménico das Igrejas, surgiu por graça do Espírito Santo (cf. Conc. Ecum. Vat. II, Decr. Unitatis redintegratio, 1). O ecumenismo pôs-nos em movimento segundo a vontade de Jesus e poderá avançar se, caminhando sob a guia do Espírito, recusar toda a reclusão autorreferencial.

Mas – poder-se-ia objetar – caminhar assim é trabalhar com prejuízo, porque não se tutelam devidamente os interesses das próprias comunidades, muitas vezes solidamente ligados a origens étnicas ou a orientações consolidadas, sejam estas de tipo mais «conservador» ou mais «progressista». Sim, escolher ser de Jesus antes que de Apolo ou de Cefas (cf. 1 Cor 1, 12), antepor o ser de Cristo ao facto de ser «judeu ou grego» (cf. Gal 3, 28), ser do Senhor antes que de direita ou de esquerda, escolher em nome do Evangelho o irmão antes que a si mesmo significa frequentemente, aos olhos do mundo, trabalhar com prejuízo. Não tenhamos medo de trabalhar com prejuízo! O ecumenismo é «um grande empreendimento com prejuízo». Mas trata-se de prejuízo evangélico, segundo o caminho traçado por Jesus: «Quem quiser salvar a sua vida, há de perdê-la; mas, quem perder a sua vida por minha causa, há de salvá-la» (Lc 9, 24). Salvaguardar-se a si próprio é caminhar segundo a carne; perder-se seguindo Jesus é caminhar segundo o Espírito. Só assim se produz fruto na vinha do Senhor. Como ensina o próprio Jesus, não quantos amealham produzem fruto na vinha do Senhor, mas os que, servindo, seguem a lógica de Deus, o Qual continua a dar e a dar-Se (cf. Mt 21, 33-42). É a lógica da Páscoa, a única que dá fruto.

Contemplando o nosso caminho, podemos ver espelhadas nele algumas situações das comunidades da Galácia de então: como é difícil amortecer as animosidades e cultivar a comunhão, como é duro sair de contrastes e rejeições mútuas alimentadas durante séculos! E mais árduo ainda é resistir à tentação subtil de estar junto com os outros, caminhar junto, mas com a intenção de satisfazer algum interesse de parte. Esta não é a lógica do Apóstolo; é a de Judas, que caminhava junto com Jesus, mas para proveito dos seus negócios. A resposta aos nossos passos vacilantes é sempre a mesma: caminhar segundo o Espírito, purificando o coração do mal, escolhendo com santa obstinação o caminho do Evangelho e recusando os atalhos do mundo.

Depois de tantos anos de empenho ecuménico, neste septuagésimo aniversário do Conselho, peçamos ao Espírito que revigore o nosso passo. Este detém-se, com demasiada facilidade, à vista das divergências que persistem; muitas vezes bloqueia-se logo à partida, entorpecido pelo pessimismo. Que as distâncias não sejam desculpas! É possível, já agora, caminhar segundo o Espírito. Rezar, evangelizar, servir juntos: isto é possível e agradável a Deus. Caminhar juntos, rezar juntos, trabalhar juntos: eis a nossa estrada-mestra de hoje.

Esta estrada tem uma meta concreta: a unidade. A estrada oposta, a da divisão, leva a guerras e destruições. Basta ler a história. O Senhor pede-nos para embocar continuamente o caminho da comunhão, que leva à paz. De facto, a divisão «contradiz abertamente a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como também prejudica a santíssima causa da pregação do Evangelho a toda a criatura» (Decr. Unitatis redintegratio, 1). O Senhor pede-nos unidade; o mundo, dilacerado por demasiadas divisões que afetam sobretudo os mais fracos, invoca unidade.

Amados irmãos e irmãs, desejei vir aqui, peregrino em busca de unidade e de paz. Agradeço a Deus porque aqui vos encontrei a vós, irmãos e irmãs já a caminho. Caminhar juntos, para nós cristãos, não é uma estratégia para fazer valer mais o nosso peso, mas é um ato de obediência ao Senhor e de amor pelo mundo. Obediência a Deus e amor ao mundo, o verdadeiro amor que salva. Peçamos ao Pai para caminhar juntos, com mais vigor, nos caminhos do Espírito. Que a Cruz nos sirva de orientação no caminho, porque lá, em Jesus, foram abatidos os muros de separação e foi vencida toda a inimizade (cf. Ef 2, 14): lá compreendemos que, apesar de todas as nossas fraquezas, nada poderá jamais separar-nos do seu amor (cf. Rm 8, 35-39). Obrigado.

http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2018/june/documents/papa-francesco_20180621_preghiera-ecumenica-ginevra.html

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2º Fórum Internacional da Mãe Terra e 17ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas



Convite aos Religiosos (2) (2)

XII Congresso mariológico – O Rosto mariano da Igreja – Santuário Nacional de Aparecida



Congresso Mariológico encerra com destaque para protagonismo leigo

CONRESSO MARIOLÓGICO

 

 

XII Congresso Mariológico se encerrou na manhã deste sábado (19) no Centro de Eventos do Santuário Nacional de Aparecida. O evento reuniu centenas de pessoas para refletir à luz da razão sobre o perfil mariano da Igreja.

Os membros da organização do Congresso Pe. Joãozinho, da Faculdade Dehoniana, e Pe. Cesar Moreira, diretor da Academia Marial do Santuário Nacional, destacam que esta décima segunda edição foi marcada pelo protagonismo de leigos nas reflexões do evento.

Segundo Pe. Cesar, os temas foram práticos e de fácil aplicação no dia a dia:

“O que mais me chama atenção são os temas que foram muito mais práticos, com coisas que se podem mudar no comportamento e na maneira de falar sobre Nossa Senhora. Como, por exemplo, o relacionamento dos católicos com protestantes e não cristãos”.

“Quando imaginei que veria um mulçumano falando sobre Nossa Senhora? E eles têm até teologia sobre Maria! Então a riqueza do Congresso é muito grande.”PE. CESAR MOREIRA, DIRETOR DA ACADEMIA MARIAL

Destacando as mesas temáticas realizadas na tarde de ontem (18), Pe. Joãozinhoevidenciou o protagonismo dos leigos como palestrantes.

“Tivemos temas como arte, estudo do ícone do Perpétuo Socorro, até o estudo sobre as tatuagens marianas, Nossa Senhora de Schoesnttat, o silêncio místico de Maria, Maria carismática; pessoas de todas as linhas de Igreja que ganharam um espaço novo – e que foi muito bem avaliado – para refletir de maneira breve e pontual, mas muito bem preparada, ou seja, foi leigo trabalhando com leigo”.

A aparecidense Maria Jovita Siqueira participou pela primeira vez do evento e se diz surpreendida pela qualidade das discussões e palestras.

“Quando me convidaram, disseram que era muito profundo, só que para pessoas que já estão mais envolvidas com Teologia, mas eu achei a linguagem tão fácil! Foi profundo, maravilhoso. A gente acabou de se formar guia de turismo e vamos atuar com o Turismo Religioso aqui na região. Então foi esclarecedor, inspirador e pretendo estar nos próximos e também ingressar na Academia”.

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Pe. Joãozinho ainda ressaltou que o Congresso lança perspectivas para que o Santuário Nacional possa se tornar cada vez mais um espaço qualificado de uma fé inteligente.

“A fé busca a razão, a compreensão. O apóstolo Pedro já nos dizia: temos que dar ao mundo as razões da nossa fé, as razões da nossa esperança, e eu diria que temos que dar ao mundo as razões de nossa devoção”.

“O Congresso Mariológico se torna uma grande praça de encontro de todos os que querem mergulhar fundo, agora não mais nas águas do Rio Paraíba, mas nas águas da Mariologia”PE. JOÃOZINHO, FACULDADE DEHONIANA

http://www.a12.com/santuario/noticias/congresso-mariologico-encerra-com-destaque-para-protagonismo-leigo

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