“Jesus Cristo é o coração do ecumenismo”, diz Papa à delegação da Federação Luterana
“Um importante gesto de fraternidade ecumênica”: assim o Papa definiu a visita na manhã desta quinta-feira, 20, de uma delegação da Federação Luterana Mundial, guiada pelo seu novo presidente, o bispo Henrik Stubkjær e pela secretária geral Revv. Anne Burghardt.
Em sua saudação inicial, Francisco escolheu as palavras do apóstolo Paulo tiradas da Carta aos Romanos (Rm 15,13) e que acompanharam as recentes consultas da entidade, pedindo que o “Deus da esperança abençoe agora também o nosso encontro. Na verdade – enfatizou -, somos todos peregrinos da esperança, como diz também o lema do Ano Santo de 2025.”
“Em tal contexto – disse o Papa dirigindo-se à secretária da Federação Luterana Mundial – a senhora recordou justamente um belo sinal de esperança, que ocupa um lugar especial na história da reconciliação entre católicos e luteranos”. De fato – explicou -, já antes do final do Concílio Vaticano II, “os cristãos católicos e luteranos dos Estados Unidos da América, em Baltimore, deram juntos este testemunho: «O credo segundo o qual nosso Senhor Jesus Cristo é o Filho, Deus de Deus, continua a assegurar-nos que somos verdadeiramente redimidos, porque somente aquele que é Deus pode nos redimir»:
Jesus Cristo é o coração do ecumenismo. Ele é a misericórdia divina encarnada, e a nossa missão ecumênica é dar testemunho dele. Na “Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação”, luteranos e católicos formularam o objetivo comum de “confessar em todas as coisas Cristo, o único em quem se pode depositar toda a confiança, visto que ele é o único mediador (cf. 1 Tim 2,5- 6) através do qual Deus no Espírito Santo se doa e derrama os seus dons que tudo renovam”.
Fonte: Vatican News
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Presidente da Comissão para Ecumenismo da CNBB fala do “Growing Together”, encontro de bispos católicos e anglicanos
O bispo de Ponta de Pedras (PA) e presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Teodoro Mendes Tavares partilhou um pouco a sua experiência no “Growing Together” – crescendo juntos, encontro ecumênico do qual estão participando cerca de 60 bispos católicos e anglicanos, de 27 países e diferentes continentes. Uma experiência ecumênica que reúne, durante a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, no hemisfério norte, os bispos das tradições anglicana e católica romana, num encontro de discussões ecumênicas e peregrinação de uma semana em Roma e Cantuária, de 22 a 29 de janeiro de 2024.
FONTE: CNBB
Encontro de diálogo Inter-religioso
Bolsistas, líderes religiosos e professores do Centro Internacional e Intercultural King Abdullah Bin Abdulaziz – KAICIDIIC, estiveram na Casa da Reconciliação, num exitoso bate-papo sobre diálogo ecumênico e Inter-religioso, com a presença de 12 líderes de diferentes tradições.
Oração Inter-religiosa de solidariedade pelo Rio Grande do Sul
Queridos irmãos,
Antes de mais nada, mais uma vez expresso a minha gratidão, em nome das três entidades, pela participação na nossa Oração Inter-religiosa.
O nosso evento está disponível no link a seguir. Peço que compartilhem com suas respectivas comunidades para que tenhamos mais pessoas unidas a nós nesse momento de espiritualidade
Assalamu Alaikum! Paz! Shalom!
Encontro Nacional de Formação e Convivência Ecumênica: De Nicéia, caminhando juntos: rumo à unidade
A Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promoverá o Encontro Nacional de Formação e Convivência Ecumênica de 13 a 15 de setembro de 2024. O evento acontecerá no Centro de Convivência Mãe do Bom Conselho, em Jundiaí–SP, com o tema “De Nicéia, caminhando juntos: rumo à unidade”.
Inscrições:
https://forms.gle/oTkQ3FykqikJrRtE9
Organização: Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso
Coordenador geral: Padre Marcus Barbosa e GREDIRE | ecumenismo@cnbb.org.br
Apoio: Casa da Reconciliação – Fone: (11) 3884-1544 / (11) 94477-1408 | Herika Redígolo – sec.cr@casadareconciliacao.com.br
Local do evento: https://encr.pw/MaedobomConselho
Endereço: Rua Josué Zambon, 150 Jardim Colonial – Jundiaí – SP
O Papa aos budistas: continuem reavivando o diálogo e a colaboração
“Sim, hoje nossa humanidade e a Terra, nossa casa comum, estão de fato feridas! Tantas guerras, tantas pessoas que perderam tudo e foram obrigadas a fugir. Tantas crianças afetadas pela violência.”
Em segundo lugar, foi destacada “a importância de educar cada pessoa, especialmente os jovens e as crianças, nas relações de cuidado e atenção aos outros e ao ambiente”.
Por fim, foi afirmado: “Acreditamos que a oração e a meditação podem mudar as coisas, purificando nossos corações e mentes; gerando bondade, misericórdia e perdão onde há ódio e vingança, criando um espírito de respeito e cuidado pelos outros e pela terra.”
Por fim, o Papa agradeceu aos monges budistas pelo gesto gentil de irem, ao Vaticano, e “os encorajou a continuarem reavivando o diálogo e a colaboração, especialmente com a Igreja Católica na Tailândia, num espírito de amizade constante”.
FONTE: Vatican News
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Ato pela justiça e a paz no mundo
Pelo diálogo acolhedor e respeitoso entre Budistas e Católicos, será possível contribuir para a convivência entre as diferentes tradições religiosas.
Dia Mundial de Oração
Desde 1882, a cada ano na primeira sexta-feira do mês de março, milhares de mulheres de todo mundo se reúnem no DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO. São muitas mulheres de 170 países de todos os continentes. O material é elaborado, em forma de rodízio, por mulheres de países diferentes. O mesmo, depois de elaborado, é traduzido para a língua de cada pais.
No Brasil, neste ano, a celebração será no dia 1 de março. O material foi elaborado por mulheres cristãs da Palestina. É um trabalho minucioso. A celebração é bem elaborada, proporcionando culto ecumênico emocionante, participativo, contextualizado, reflexivo. O tema em 2024 é Inspirado em Efésios 4.1-7. Trata da comunhão que edifica a comunidade, pois, há um só corpo, um só espírito, uma só esperança. O convívio está fundamentado no amor, pois, suportais-vos uns aos outros em amor. Deus deu e mantém dons para constituir unidade. Por isso, o tema insiste na PAZ. Ela deve ser a realidade a ser construída na Palestina, em Israel e no mundo.
O Evangelho no Culto do Dia Mundial de Oração de 2024 é João 15. Jesus Cristo ensinou: “Este é o meu mandamento que vocês se amam uns aos outros como eu lhes amei. Ninguém tem maior amor do que este de dar a vida pelos amigos. Eu estou dando este mandamento para que vocês amem uns aos outros”, pede Jesus Cristo.
FONTE: https://dmoracao.comunidades.net/
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01 de março, às 13h30
Dia Mundial de Oração – Paróquia Anglicana da Ressurreição
Rua Potenji, 247 – Vila da Saúde – São Paulo
Celebração bilíngue (japonês -português)
01 de março, às 14h
Dia Mundial de Oração – Igreja Martin Luther
Avenida Rio Branco 34 – Largo Paissandu – São Paulo
01 de março, às 19h30
Dia Mundial de Oração – Igreja Luterana (IECLB)
Rua Mario Alves de Almeida, 175 – Jd. Satélite – SJC
09 de março, às 15h
Dia Mundial de Oração – Paróquia São Pedro Apóstolo
Av. Alberto Ramos, 614 – Jd. Independência – São Paulo
24 de março, às 10h
Dia Mundial de Oração – Igreja Presbiteriana Independente de Botucatu
R. João Passos, 781 – Centro – Botucatu
Rezar pela unidade é o primeiro dever do nosso caminho – Papa Francisco
O Papa Francisco presidiu na tarde desta quinta-feira (25), na Basílica de São Paulo fora-dos-muros, a celebração das Segundas Vésperas, que conclui a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (18 a 25 de janeiro). Neste ano de 2024, a Semana de oração dedicada à unidade dos cristãos teve por tema “Amarás o Senhor teu Deus… e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10, 27). O subsídio foi preparado por um grupo ecumênico local no Burkina Faso, coordenado pela comunidade local de Chemin Neuf (Comunidade Chemin Neuf, ndr). No Brasil a Semana de Oração vai da Ascensão a Pentecostes.
Na sua homilia o Papa Francisco iniciou recordando que no Evangelho lido na celebração, o doutor da Lei, que embora se dirija a Jesus tratando-O por “Mestre”, não quer deixar-se instruir por Ele, mas pô-Lo à prova “para O experimentar. Entretanto – disse o Santo Padre -, um equívoco ainda maior emerge da sua pergunta: “Que hei de fazer para possuir a vida eterna?”.
“Fazer para possuir, fazer para ter: estamos perante uma religiosidade deturpada”, – continuou o Papa – “assente na posse e não no dom, onde Deus é o meio para obter aquilo que quero, e não o fim que devo amar com todo o coração”.
Mas Jesus é paciente – disse o Pontífice – e convida aquele homem a encontrar a resposta na Lei em que é perito; nela se prescreve: “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”.
Então o doutor da Lei, “querendo justificar a pergunta”, coloca uma segunda questão: “E quem é o meu próximo?”. Se, na primeira pergunta, – disse o Papa – se arriscava a reduzir Deus ao próprio “eu”, nesta procura-se dividir: dividir as pessoas entre aquelas que se deve amar e aquelas que se pode ignorar. E dividir – afirmou Francisco – nunca vem de Deus, mas do diabo. Jesus, porém, não replica com uma teoria, mas com a parábola do bom samaritano, com uma história concreta, que nos interpela também a nós.
Com efeito, quem se comporta mal, com indiferença, é o sacerdote e o levita que antepõem, às carências de quem sofre, a salvaguarda das suas tradições religiosas. Ao contrário é um herege, um Samaritano, que dá sentido à palavra “próximo”, porque se faz próximo: sente compaixão, aproxima-se e inclina-se com ternura sobre as feridas daquele irmão; cuida dele, independentemente do seu passado e das suas culpas, e serve-o com o melhor de si mesmo.
Isto permite a Jesus concluir que a pergunta correta não é “Quem é o meu próximo?”, mas “Eu… faço-me próximo?” Só este amor que se torna serviço gratuito, só este amor que Jesus proclamou e viveu, aproximará uns dos outros os cristãos separados. Sim, só este amor, que não esquadrinha o passado para justificar distâncias ou acusas, só este amor que, em nome de Deus, antepõe o irmão à férrea defesa do próprio sistema religioso, nos unirá.
Francisco continuou dizendo que “entre nós não deveríamos jamais perguntar-nos “quem é o meu próximo?”. Porque todo o batizado pertence ao mesmo Corpo de Cristo; mais ainda, porque cada pessoa no mundo é meu irmão ou minha irmã e, todos, compomos a «sinfonia da humanidade», da qual Cristo é primogénito e redentor.
Assim não devo perguntar “quem é o meu próximo?”, mas “eu…faço-me próximo?” Eu e, depois, a minha comunidade, a minha Igreja, a minha espiritualidade… fazemo-nos próximo? Ou ficamos entrincheirados na defesa dos próprios interesses, ciosos da própria autonomia, fechados no cálculo das próprias vantagens, estabelecendo relações com os outros apenas para daí ganhar qualquer coisa? Se assim fosse, não se trataria apenas de erros estratégicos, mas de infidelidade ao Evangelho.
Por isso encontramo-nos aqui, nesta tarde, vindos de diferentes países, culturas e tradições. “Juntos, como irmãos e irmãs em Cristo, rezemos com Paulo dizendo: ‘Que hei de fazer, Senhor?’ E, no próprio ato de colocar a pergunta, já existe uma resposta, porque a primeira resposta é a oração. Rezar pela unidade é o primeiro dever do nosso caminho. E é um dever santo, porque é estar em comunhão com o Senhor, que antes de mais nada rezou ao Pai pela unidade”.
E continuemos a rezar ainda pelo fim das guerras, especialmente na Ucrânia e na Terra Santa. Penso sentidamente no amado povo do Burkina Faso, em particular nas comunidades que lá prepararam o material para esta Semana de Oração pela Unidade: oxalá o amor ao próximo tome o lugar da violência que aflige o seu país.